O Brasil poderia economizar quase R$ 4 bilhões nas contas públicas todos os anos se o pagamento dos chamados supersalários chegasse ao fim. Poderia ser uma verdadeira supereconomia
Os R$ 3,75 bilhões seriam suficientes para bancar todas as ações do Ministério do Meio Ambiente ou incluir mais 500 mil pessoas no Bolsa Família, além de ser 1/3 dos investimentos em rodovias no país.
No ano passado, mais de 20 mil servidores públicos receberam remunerações acima dos R$ 41.650 — que é o que Lula, Barroso e Pacheco ganham e o limite pela Constituição.
Os supersalários podem passar dos R$ 200 mil/mês e só existem porque a grana extra é considerada “indenização” — e não salário em si.
Os juízes, por exemplo, têm 60 dias de férias, mas muitos preferem vender parte do tempo. Outros benefícios de alguns servidores são vender dias de folga, auxílio-moradia, auxílio-educação, auxílio-creche, auxílio-paletó e por aí vai.
Tentando parar: Um projeto de lei que acaba com os supersalários está tramitando desde 2016, mas está parado esperando por uma votação no Senado desde o ano passado.

A exceção, não a regra .

Os salários que passam do teto estão longe de ser a realidade da maioria dos funcionários públicos. Cerca de 70% dos servidores brasileiros ganham no máximo R$ 5 mil por mês.
O Brasil tem cerca de 11 mi de servidores públicos — cerca de 12% dos trabalhadores do país. A proporção em países desenvolvidos é maior, só que a qualidade dos serviços brasileiros é, em média, muito pior.

Fonte: The News

By Nocast