Maio ficou marcado pela maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul. Dias seguidos de chuva intensa transformaram cidades em verdadeiras áreas submersas, desabrigando milhares de famílias e causando grande destruição.
Além das perdas, a tragédia atingiu em cheio a economia, comprometendo a produção agrícola e pecuária de um dos estados mais importantes para o setor no país.
O desastre contou com o apoio de forças locais e nacionais. O Governo destinou R$ 600 mi em recursos para socorrer as vítimas e R$ 50 bi para um plano de recuperação.
O plano incluiu antecipação do FGTS e Bolsa Família, PIX de R$ 5 mil e novas acomodações para as famílias desabrigadas.
🌎 Foi pauta mundial: Do Papa Francisco ao Elon Musk, o mundo se uniu para apoiar as vítimas, doando insumos e oferecendo suporte ao povo gaúcho.
By the numbers:
Houve 183 vítimas fatais e 27 pessoas seguem desaparecidas.
Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas, com 600 mil sendo obrigadas a deixar suas casas, em 464 municípios.
O gasto com a reconstrução superou R$ 45 bilhões.
Desastre no Pantanal
2 milhões de hectares queimados. O Pantanal — um dos maiores biomas do país — teve uma das piores temporadas de queimadas da história.
🧑🚒🚒 17 mil focos de incêndio, devastaram uma área equivalente ao estado de Sergipe, atingindo principalmente Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Além da tragédia ter mobilizado bombeiros de outros estados e até a Força Nacional, o Ministério do Meio Ambiente destinou R$100 milhões em verbas para ajudar a combater as chamas.
Por que isso aconteceu? Os principais motivos foram o período de estiagem na região, as mudanças climática e ação humana, que resultaram no recorde do pior junho da história do Pantanal.