Parnamirim viveu momentos de indignação e perplexidade nos últimos dias da gestão do prefeito Rosano Taveira. Indenizações generosas, que somam valores milionários, foram concedidas a membros da administração municipal, incluindo o próprio prefeito. Embora legais, os pagamentos levantaram um debate ético e moral intenso entre servidores públicos e moradores.
Rosano Taveira recebeu a cifra de R$ 253.333,33, enquanto outros gestores próximos também foram contemplados, como Fábio Roberto da Silva Araújo (R$ 169.333,33) e Giovani Rodrigues Júnior (R$ 106.666,67). A lista inclui ainda Roseane Paiva de Amorim (R$ 98.666,67) e Marcondes Rodrigues Pinheiro (R$ 62.666,67), entre outros.
Contrastes gritantes
Enquanto altos valores eram destinados a poucos, a gestão impôs medidas austeras aos servidores públicos. Entre as restrições, o pagamento de 1/3 de férias foi proibido, e fornecedores seguem sem receber. Na saúde pública, a situação é crítica: faltam insumos básicos em unidades de pronto atendimento, e exames simples tornaram-se quase inviáveis devido à justificativa de “necessidade de economizar”.
“Isso é um tapa na cara da população”, desabafou um morador de Passagem de Areia. “Enquanto faltam recursos para serviços essenciais, o prefeito e seus aliados saem com o bolso cheio.”
Indignação pública
A repercussão dessas indenizações escancara um contraste doloroso entre as cifras milionárias e a precariedade vivida pela população. Servidores e contribuintes questionam como valores tão altos puderam ser destinados a uma elite administrativa enquanto o município enfrenta sérias dificuldades em áreas prioritárias.
Com a moralidade dessas decisões sendo fortemente contestada, fica a pergunta: quem realmente paga o preço dessas ações?
Fonte : @blogivasoares.