Os dois agentes federais que morreram nesta tarde após a queda de uma aeronave do modelo Cessna 206 B Caravan, da Polícia Federal (PF), no acesso ao aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), têm histórico de treinamentos e extradições internacionais à serviço da instituição.

De acordo com publicações do Diário Oficial da União, ambos eram pilotos e faziam parte da Coordenação de Aviação Operacional da Diretoria-Executiva da Polícia Federal em Brasília. A identidade da dupla foi confirmada em nota emitida pela Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF).

O agente federal Guilherme de Almeida Irber, de 44 anos, participou de ao menos quatro treinamentos de voo e simulação de diversos modelos de aeronaves entre 2021 e 2023. Um dos treinamentos, realizado no mês de maio de 2021, nos Estados Unidos, foi em um modelo similar ao que caiu nesta tarde.

De acordo com o site de monitoramento Flightradar24, o avião levantou voo às 14h14 e se chocou com o solo às 14h15, próximo à Lagoa da Pampulha. Segundo a ferramenta, a aeronave chegou a atingir altitude de 2.950 pés, o que equivale a pouco menos de 900 metros.

Além das duas vítimas fatais, o mecânico de uma empresa terceirizada, identificado como Walter Luís Martins, foi socorrido e encaminhado ao hospital João XXIII, na mesma cidade. De acordo com a PF, ele se encontra em atendimento, lúcido e orientado.

A Polícia Federal informou, por meio de nota, que “já iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente” e que “enviará nas próximas horas peritos especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos para auxiliar nas apurações”. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, também irá ao local.

O acidente será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Fonte: CNN Brasil

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