Cresce a pressão em cima de Netanyahu. A semana começou agitada em Israel, onde milhares de pessoas participaram de protestos nas cidades mais movimentadas do país e deixaram de trabalhar por um dia inteiro.

A greve geral foi organizada pelo maior sindicato israelense, e ainda contou com o apoio de líderes empresariais de diferentes setores. Ao longo da semana, mais paralisações devem acontecer.

O impacto: Professores não deram aulas em escolas e universidades, o transporte público foi reduzido, hospitais, bancos e até o principal aeroporto internacional de Israel ficaram de portas fechadas.

O estopim foi a recuperação dos corpos de seis reféns sequestrados pelo Hamas em 07/10. As vítimas foram mortas pelos terroristas poucas horas antes de serem encontradas pelas forças israelenses.

A guerra em pauta: Na opinião dos manifestantes — incluindo familiares das vítimas —, o governo não está fazendo o suficiente na negociação para libertar os mais de 100 reféns que continuam sob poder do Hamas.

Do outro lado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seus principais assessores acreditam que um acordo para liberar os sequestrados não pode acontecer se isso significar encerrar a guerra com os terroristas.

👀 O mundo está de olho: Enquanto Biden concorda que Netanyahu não está fazendo o bastante, os EUA preparam uma “proposta-ultimato” para que Israel e Hamas entrem em um consenso sobre o fim do conflito em Gaza.

O momento é de pressão contra o atual governo, já que essa foi a maior manifestação sobre a guerra desde que o Hamas atacou o país há 11 meses. Ao todo, mais de 40 mil palestinos morreram com o conflito.

By Nocast