O fim de uma era, os olhos dos principais investidores do mundo passaram o dia observando o que o presidente do FED — banco central americano —, Jerome Powell, iria dizer sobre os juros do país.

No fim, o que Powell falou soou como música para os ouvidos de Wall Street que, desde a pandemia, só viam as taxas crescendo e a tomada de crédito nos EUA ficando cada vez mais caras.

Qual foi o anúncio? Os juros americanos caíram 0,5%, ficando agora na faixa de 4,75% a 5% ao ano. Se te parece pouco, saiba que, antes, esse intervalo estava no maior patamar desde o começo do século.

Essa redução só foi possível porque a inflação dos EUA — que em 2022 chegou ao maior nível em mais de 40 anos — está diminuindo aos poucos e chegou a 2,5%. O valor está perto da meta do ano do FED de 2%.

Pense que a taxa é o principal mecanismo para segurar a inflação quando ela está crescendo acima do normal — já que, na teoria, as pessoas consomem menos quando os juros estão altos.

E o que aconteceu por aqui?
Em dia de Super Quarta — quando EUA e Brasil decidem sobre os juros —, o nosso Banco Central decidiu ir no caminho contrário e subiu a nossa taxa em 0,25%. Agora, a Selic está em 10,75% ao ano.

O que muda: Com a rentabilidade da renda fixa na maior potência do mundo ficando menor e a de países emergentes crescendo, a tendência é que os investidores estrangeiros coloquem o dinheiro por aqui.

Hora do fechamento: Com a expectativa de mais dólares entrando aqui — aumentando a oferta —, a moeda americana fechou aos R$ 5,46, com queda de 0,47%. Já a nossa bolsa fechou em alta de 0,9% aos 133.747 pontos.

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By Nocast