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Na surdina o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, criou um instituto paralelo no formato de “fundação pública de direito privado” no melhor estilo daquele seu amigo low-profile: sem avisar ninguém — nem os funcionários, nem os servidores.

Com o nome de “Fundação IBGE+”, a ideia do novo órgão dentro do IBGE tradicional é criar um sistema que concentre a produção e a divulgação de informações no país.

🤔 ”Mas isso já não existe?” Boa pergunta. O IBGE já é, por si só, o responsável por fazer as pesquisas e coletar os dados que ajudam o governo a tomar decisões — como tamanho da população, PIB, inflação e desemprego.

Não à toa, os próprios funcionários do órgão estão acusando o presidente de autoritarismo por criar uma nova fundação que poderia maquiar os verdadeiros resultados das pesquisas feitas mensalmente.

Isso porque eles veem perigo no fato do IBGE+ contratar funcionários por CLT, e não como servidores públicos, além de receber dinheiro de empresas privadas, o que poderia enviesar pesquisas e estudos.

Não ficou por isso mesmo: Servidores do instituo (o original) convocaram protestos contra Marcio Pochmann e estão pedindo a exoneração dele — o que só aconteceria com uma decisão de Lula.

Do outro lado, o atual presidente do IBGE diz que a criação do IBGE+ é necessária para passar por cima da falta de dinheiro no instituto e que a fundação já tem um corpo de diretores trabalhando.

Quando foi nomeado, Pochmann — ex-presidente do Instituto Lula — foi criticado por não ter experiência na área e por elogiar o instituto de estatísticas da China, um país que não é considerado transparente com os dados públicos.

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