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Procura-se mão de obra. Do começo do ano até agosto, o número de imigrantes contratados formalmente no nosso país cresceu 53% na comparação com o ano passado.

Pelos números mais recentes, o Brasil conta com 321 mil estrangeiros com carteira assinada — o maior número já registrado desde a pandemia.

A grande maioria das vagas é ocupada por venezuelanos e cubanos, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde o mercado de trabalho está mais aquecido no geral.

A relevância: No geral, empresas estão preferindo contratar imigrantes pelo baixo índice de rotatividade, já que eles tendem a ficar mais tempo no emprego.

Mesmo representando só 0,6% do total de empregados, o movimento recente mostra que muitos estrangeiros que não eram registrados estão conseguindo trabalhos formais.

A indústria é o setor que mais contrata estrangeiros, com 40% das vagas — principalmente no ramo de alimentos. Na construção civil, a mão de obra estrangeira também tem ganhado destaque.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, a contratação de imigrantes como pedreiros está em alta para ajudar na reconstrução do estado depois das enchentes.

O que está por trás da notícia: Muitos dos que estão fugindo de crises em seus países aceitam oportunidades com baixos salários e jornadas de trabalho exaustivas — mesmo os que tiveram formação no país de origem.

No Brasil são cerca de 1,5 milhão de imigrantes, sendo que cerca de 650 mil são refugiados ou estão pedindo refúgio. A maioria dos estrangeiros que moram no nosso país são venezuelanos e haitianos.

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