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Tudo no escuro. É assim que mais de 760 mil lares estão há 3 dias em SP depois do temporal com ventos de mais de 105 km/h da última sexta-feira, que causou a morte de 7 pessoas.

Enquanto árvores estão caídas, semáforos estão desligados e moradores fazem fila para comprar gelo e carregar celulares em shoppings, ainda não existe uma previsão de volta total da luz.

Comparação: Enquanto quase 1,5M de imóveis paulistas continuavam sem energia no final de semana, a Flórida tinha 1,3M de residências sem luz após o furacão Milton.

Boa parte da falta de energia prolongada é justamente porque árvores caem sobre fiações e postes, rompendo com a rede. Essa foto ilustra bem isso.

No Brasil, menos de 1% vem de fios subterrâneos, enquanto, nos EUA, esse tipo de transmissão chega a 20% de toda a energia.

O foco está em 4 letras: E-N-E-L
Essa é a distribuidora de energia em SP desde 2018, quando o serviço foi privatizado. Agora, autoridades de diferentes ideologias pressionam para a empresa perder o direito de operar em SP.

Enquanto a esquerda diz que o serviço de energia deve voltar a ser estatal;

A direita bate na tecla de uma nova concessão com mais fiscalização e critérios de efetividade.

No Brasil, cerca de 70% das distribuidoras de energia estão sob controle privado, e os dados mais recentes mostram que as empresas estatais têm quedas de luz mais recorrentes do que as privadas.

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