Os hermanos estão na moda, a economia da Argentina, marcada por desafios históricos nos últimos anos, agora tem chamado a atenção positivamente de investidores internacionais depois das reformas de Milei.
Prova disso é o ETF que acompanha o desempenho das empresas argentinas em Wall Street. Só numa semana, o fundo de investimentos bateu recorde e recebeu mais de US$ 144 milhões em aportes.
Além disso, desde que Milei assumiu em dezembro do ano passado, os ativos desse fundo cresceram de US$ 104 milhões para US$ 750 milhões com o aumento da confiança dos investidores estrangeiros.
O que aconteceu para isso? O presidente libertário levou a Argentina ao 1º superávit em mais de uma década, reduziu a inflação, fez o salário real subir e reativou uma linha de crédito de mais de US$ 20 bi para o país.
Mesmo assim, muitas empresas no ETF da bolsa argentina, como o MercadoLibre, têm receitas maiores fora do país — indicando que o crescimento do fundo não reflete apenas a economia local.
Encantamento por lá, decepção por aqui… 📉
A economia brasileira está longe de conviver com a mesmo otimismo com o qual os investidores estão olhando para os hermanos. Do começo do ano até setembro, o ETF da bolsa BR teve o 2º pior desempenho do mundo.
Qual a diferença? Por aqui, o que pesa é a situação fiscal do nosso país — principalmente com o aumento dos gastos públicos e a demora para a apresentação de um corte de despesas.