Uma nova lei de segurança nacional vai passar a valer em Hong Kong nesta semana. O projeto foi aprovado com 100% dos votos do Parlamento — que não tem membros da oposição.

O que diz o projeto? São 39 ações que vão ser considerados crimes. Atos de insurreição, traição, sabotagem, espionagem e roubos de segredo de Estado vão poder levar à prisão perpétua.

Os defensores dizem que ela é essencial para a estabilidade e para impedir espionagem de países ocidentais.

Os críticos dizem que essas definições são vagas e que, na prática, manifestações contra o governo vão poder ser enquadradas como esses atos.

O agente não tão oculto 🇨🇳
A relevância mora aqui. Quem está por trás e de tudo é a China. Em 2020, depois de gigantes protestos pró-democracia na região, o governo chinês impôs uma lei de segurança em Hong Kong. Agora, essa é a versão 2.0.

Mesmo sendo uma “Região Administrativa Especial” com moeda e governo próprios, na prática, Hong Kong sofre forte pressão da China — que vê o território como fundamental para manter sua influência no mundo.

“Acabando com direitos”. EUA, Reino Unido e os países da UE falaram contra a nova lei, dizendo que estão preocupados com a região de Hong Kong se curvando à China e perdendo liberdades da população.

👋 Dando tchauzinho: Com a nova lei, assuntos econômicos também passam a ser de segurança nacional o que tem feito investidores e executivos deixarem a região e transferirem funcionários para outros países.

By Nocast